quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A submissa no internato: Madres e Disciplina.


Disclaimer: Tudo nesse texto é opinião pessoal. Não encham meu saco, por gentileza.

A Dominação feminina lança mão de outros papéis mentais, muito diversos dos papéis simbólicos que nós usamos. Para lidar com meninas, uma Mulher precisa saber o que está fazendo.
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Os ícones matriarcais de poder são disciplinadores. Eu consigo entender a beleza das brincadeiras entre mulheres. Uma putinha que se ajoelha pra outra mulher e olha seus castigos com doçura merece meu respeito sacana.
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Ela se despiu da idéia cultural de que as mulheres são rivais sutis umas das outras; abriu mão dessa intriga subterrânea da vaidade. Se, biologicamente, a foda a coloca numa posição passiva diante de um homem que tenha sequer o mínimo de atitude, quando ela se ajoelha pra outra mulher ela o faz, na minha cabeça, porque realmente é boazinha.
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A ausência do falo não parece prejudicar o desempenho das Dommes: Elas dirão ardentemente que embora seja um símbolo de poder universal, isso não faz falta para a dominação delas. Seja por isso ou porque elas sempre conseguem improvisar um pau pra garotinha chupar, fato é que muitas delas realmente sabem o que estão fazendo. Acho as boas Dommes grandes disciplinadoras.
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Saem os papéis violadores do tarado, do estuprador, do pai que bolina a filha: Esses papéis são nossos, típicos da Dominação masculina. Entram a freira do colégio, a mãe que dá castigo, a professora. Na minha opinião, esses papéis, e a própria idéia da Domme, é construída a partir do adestramento e da disciplina. Talvez por isso Dommes sejam tão enfáticas quanto a castigos físicos penosos.
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Me parece que o ponto fundamental talvez seja compreender que as dezenas de arquétipos dos quais se vale a Dominação Masculina não são as mesmas matrizes de arquétipos que as Domme usam. Realmente não são estilos de Dominação concorrentes, mas maneiras diferentes de subjugar e obter prazer.
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Por isso não tenho nenhuma rivalidade com a idéia de ameaçar uma sub com a gostosa brincadeira de que "vou entregar ela na mão da Tia fulana", pra ela receber um corretivo. Um dia eu vou negociar uma coisa dessas e ficar olhando o circo pegar fogo, pra me divertir.
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A impressão que tenho é que vou ter orgulho da sub que não tiver orgulho em ser obediente a alguém do próprio sexo. E que, em um empréstimo como esse, no final da sessão, os olhinhos meigos vão procurar por mim. É o meu abraço que vai contar, depois da surra.
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Emprestar a submissa é algo grave e tem que ser muito dialogado. Eu nunca emprestaria ou conduziria uma sub a esse tipo de situação sem ter certeza de que o amor dela suporta. Mas no final, tenho certeza de que seria a minha própria autoridade reforçada pela cena.
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Não tem nada demais mandar seu bichinho de estimação para uma aula extra de adestramento. As Madres costumam entender bem o que as garotinhas precisam aprender.
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Toda Madre de colégio interno é cruel zeladora da disciplina do catecismo escrito pelos Bispos.
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No caso do empréstimo, uma boa Domme entende exatamente o que significa essa afirmação.
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