quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Fight Club - Trechos do roteiro

Iluminação inicial sobre identidade masculina.

TYLER: The things you own, end up owing you. But do what you like, man.

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Clube da luta - Trecho 1

TYLER: If you could fight anyone, who would you fight?

JACK: I'd fight my boss, probably.

TYLER: Really?

JACK: Yeah, why, who would you fight?

TYLER: I'd fight my dad.

JACK: I don't know my dad. I mean, I know him, but he left when I was like six year old. Married this woman, had more kids. He did this like every six years. Goes to a new city and starts a new family.

TYLER: He was setting franchises. My dad never went to college, so it was really important that I'd go.

JACK: Sounds familiar.

TYLER: So I graduate, I called him a long distance and asked: "Dad, now what?", he says "Get a job".

JACK: Same here.

TYLER: When I turned twenty five, my yearly call again "Dad, now what?", he says "I don't know, get married!"

JACK: I can't get married, I'm a thirty-year-old boy!

TYLER: We're a generation of men raised by women. I'm wondering if another woman is really the answer we need.

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Clube da luta - Trecho 2

JACK (Thinking): We all started seeing things differently. Everywhere we went, we were sizing things up.

They hold hand grips. Jack looks up an ADVERTISEMENT; a CALVIN KLEIN ad featuring a tan, bare-chested MUSCLE STUD.

JACK (Thinking): I felt sorry for the guys packing into gyms, trying to look like Calvin Klein and Tommy Hilfiger said they should.

JACK(indicating the advertisement): Is that how a man looks like?

Tyler looks at the C.K. advertisement and laughs.

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Clube da luta - Trecho 3

Fight club became the reason to cut your hair short or trim your fingernails.

TYLER: Okay, any historical figure.

JACK: I'd fight Gandhi.

TYLER: Good answer.

JACK: How about you?

TYLER: Lincoln.

JACK: Lincoln?

TYLER: Mm. Big guy, big reach. Skinny guys fight till they're burger.

Jack reaches his mouth pulls -- yanks a TOOTH. Jack looks at it.

JACK: Fuck.

TYLER: Hey, even the Mona Lisa's falling apart.

Jack drops the tooth in the sink.

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Clube da luta - Trecho 4

JACK (Thinking): I became the calm, little center of the world. I was the Zen master.

CLOSE UP - COMPUTER MONITOR. Haiku is BEING TYPED in a trendy, italicized font.

"Worker bees can leave
Even drones can fly away. The queen is their slave"

JACK (Thinking): I wrote a little haiku poems.

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Clube da luta - Trecho 5

TYLER: But first you have to give up. First, you have to know, with no fear, know that someday you are going to die. Until you know that, you are useless.

Jack: This is your life and it's ending one moment at a time.

TYLER: It's only after we lost everything that we are free to do anything.

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Clube da luta - Trecho 6

TYLER: Man, I see in fight club the strongest and smartest men who have ever lived. I see all this potential -- God damn it, an entire generation pumping gas and waiting tables; they're slaves with white collars. Advertisements have them chasing cars and clothes, working jobs we hate so we can buy shit they don't need. We are the middle children of history, man. No purpose or place. We have no great war, or great depression. Our great war is a spiritual war. Our great depression is our lives. We've all been raised by television to believe that one day we'll all be millionaires and movie gods and rock stars -- but we won't. And we're learning slowly that fact. And we're very, very pissed off.

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Clube da luta - Trecho 7

JACK: Have we ever had sex?

MARLA: What kind of stupid question is that?!

JACK: Is it stupid because the answer's "yes" or because the answer's "no"?

MARLA: Is this a trick?

JACK: No, Marla, I need to know--

MARLA: You mean, you want to know if we were just having sex or making love?

JACK: We did make love.

MARLA: Is that what you're calling it?

JACK: Just answer the question, Marla, please. Did we do it or not?

MARLA: You fuck me, then snub me. You love me, you hate me. You show me your sensitive side, then you turn into a total asshole. Is that a pretty accurate description of our relationship, Tyler?


terça-feira, 28 de outubro de 2008

Nossos devidos lugares.


Não por culpa tua ou minha, é dado que nosso papel sexual possui simbologias de poder enquanto o de uma mulher possui simbologias de não poder. Associamos mentalmente o papel do violador à força e o da mulher a de receptora de nosso peso.

Poderia discutir longamente as razões histórico-culturais que fizeram o mundo ser assim ou lamentar sinceramente as desigualdades de gênero e a injustiça que é sermos uma sociedade de macacos racionais que se organizam a partir do patriarcalismo.

Olha, sinceramente, eu sinto muito por todos os estupros, agressões, limitações de direitos e opressões contra as mulheres. Lamento pelo que se estabeleceu desde a pré-história e gostaria de viver em um mundo justo onde os passarinhos cantassem enquanto anjinhos tocassem harpa.

Não é o caso, portanto, vamos aos negócios.

Sem discutir amiúde as razões, meu instinto é Dominar e o de minha submissa é sentir-se acolhida por ser minha posse. Eu gosto disso e ela gosta. Você, por estar aqui, possivelmente gosta também.

O papel da submissa é entender aspectos superiores da Dominação masculina. Quais são nossos símbolos, nossos códigos, nosso procedimento. Entender os mecanismos que nos despertam. As mulheres médias não investigam o universo masculino adequadamente e não tem a menor idéia de quais sejam nossos conflitos. E portanto, nossa beleza.

A submissão feminina, da gueixa oriental à dona de casa latino americana confunde-se com uma aceitação sexual desse papel. Vivemos em uma sociedade em que nosso sexo determina boa parte de nossas possibilidades e vivências. É lógico que existem mulheres que refutam completa ou parcialmente essa aceitação. Elas não me importam aqui, uma vez que pretendo falar da beleza contida naquelas que abraçam a vocação pessoal de serem protegidas por nós.

Por isso não há prazer maior para um homem como eu do que me sentir aceito como Dono, como mão forte e protetor de minha pequena vadia. O elo mais poderoso que pode existir entre eu e essa mulher é ver meu comando ser respondido com seu afeto e aceitação infinitas.

Que simbologias lindas há em minha cadela quando ela está de quatro para mim. Quando me abre as pernas ou quando eu lhe dou uns tapas e reafirmo esse elo. Quanta beleza está criptografada na sua aceitação servil de tudo quanto lhe imponho. O que está oculto entre nós dois quando eu a uso para me satisfazer é entendido apenas por nossas almas.

Sexo é violação. Sexo é poder.

Há profundidade e sentimento escondido nas entrelinhas do meu sorriso cínico em ver aquela mulher rendida e minha. Isto ultrapassa qualquer humilhação: é elo de confiança.

Há um devido lugar para cada um de nós. E esta mulher iluminada entende isso. Santa puta. Por entender seu papel diante de mim e do que eu represento, ela se eleva entre os seres e atinge um nível místico de integração com meu ser.

Ela não se revolta. Ela coopera.

Porque é vadia.

Porque é minha.

Família, Moral e Bons Costumes.


Não levo política para a cama. Estou me expressando no campo do sexo e não escrevendo um panfleto para estimular o machismo na sociedade.

O que escrevo aqui são questões da minha sexualidade privada e não pregação opressiva contra qualquer segmento da sociedade. Violência doméstica não tem graça e é coisa de covarde.

Também não sou pedófilo ou homofóbico, nem tenho nada com esta gente. Os desenhos aqui apresentados são arte erótica e não significam apologia a crime algum. Se você acredita em teses justificadoras da pedofilia ou na supremacia intelectual do gênero masculino você não é bem vindo.

Que fique absolutamente claro que estou do outro lado do muro, lutando para que haja uma sociedade onde eu possa expressar meus sentimentos por minha cadela sem que me encham o saco.

Neste blog eu pretendo falar de mim mesmo e de como me sinto em relação as simbologias contidas no sexo. Não quero te ofender mas não dou a mínima se você acha um absurdo intelectual.

Mas se você ficou molhada, meus cumprimentos. Na minha mente doentia, há uma intimidade entre nós a partir de agora. Volte sempre, o prazer foi todo meu.