quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

As asas.

"A gente sempre destrói aquilo que ama. Em campo aberto ou em uma emboscada. Alguns com a leveza do carinho, outros com a dureza da palavra. Os covardes destroem com um beijo, os valentes com uma espada."
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(Oscar Wilde)
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Quem quer que ame deve lidar com destruição e culpa.
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E saber quando já teve o suficiente disso.
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A hora de parar. A hora de tentar.
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A hora de esperar.
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Se você erra seu tempo, você se fode. E fode os outros.
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Cada um de nós morre inevitavelmente sozinho, mesmo no meio de uma multidão.
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Então cada um de nós precisa escolher. E assumir sua escolha.

Um comentário:

  1. Essa citação do Oscar Wilde é linda. E é assim mesmo que as coisas acontecem: invariavelmente, asas são arrancadas. Sabemos disso.

    Lembrei, no restante do post, uma mensagem que queria ter Te enviado mas não consegui, pois o celular não dava sinal no meio do rio Amazonas:

    "Fumo um hollywood vermelho enquanto lembro de Você e peço a Deus paz, serenidade, e que não me dê uma cruz maior que a que eu seja capaz de carregar. Procuro conforto no barulho das águas. Admiro o infinito e o horizonte no escuro. Estamos sós. O mundo é grande, a noite é longa e estamos sós, como sempre estivemos."

    É engraçado como a gente sente as coisas, não? Mesmo à distância. Essa foi uma noite em que eu não conseguia completar uma frase com lucidez ao tentar conversar com Deus. Aquele horizonte negro e imenso do rio me acalentou.

    Também minha alma é um horizonte negro e imenso.

    Não fujo das escolhas, como nunca fugi desde o princípio. Mas por respeito a todos nós prefiro me acalmar e deixar que venham, no meu canto, todas as lágrimas e gritos contidos. E observar se as mágoas morrem, secas, ou me tomam por completo.

    Um grande beijo Senhor.

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