sábado, 31 de janeiro de 2009
Um bom acordo.
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Me ocorre que há poucas coisas mais nobres do que uma Casa que possua como arauto uma vilã feroz. Uma guardiã. É como aquela história nerd dos Sith, de que nunca há apenas um.
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Uma imagem bonita.
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Eu tive uma releitura louca e inexequível sobre a relação de Marte e Minerva. Em que pese ele amar profundamente Afrodite e as ninfas, seu recalque era a deusa que nasceu marchando. O ataque frontal a todo recalque é fundamental pra gente ser corajoso. O recalque de Ares era, sem dúvida, Athena.
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Posto que uma Switcher teria na sua lealdade seu prazer, é justo que ela possa ter as chaves do calabouço e cuidar dos anjos. Um bom acordo, leal.
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Sexo pode ser bastante divertido. Especialmente se você mantém a mente aberta.
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Bingo. Achei outra imagem poderosa. O arauto.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
O Comunista apóia o ACM.
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A modelo Mel supostamente comparada com a Priscila Pires que faz parte do big brother, vem sendo alvo de críticas e insinuações maldosas quando inventam que o Bound Brazil realiza produções pornográficas e, ainda, incentiva a prática de prostituição.
Eles apagam os recados que deixo, mas se muitos o fizerem chegará o momento em que será impossível borrar uma mensagem coletiva.Bom, toda a ajuda é válida.
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Janeiro de 2009, ACM"
------------------------"Globo e você, tudo a ver."
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Para ajudar o departamento de relação com o cliente da emissora, aproveito para disponibilizar links para o documentário feito pela BBC, em 4 episódios, exibido na Inglaterra em 1993, que conta a bela saga dessa empresa que nos brinda com "as meninas do Jô", "Malhação", "Big Brother" e tantas outras atrações cruciais para que sejamos gado.
Possivelmente você não soubesse que há um documentário, um produto jornalístico, mostrando a história da Globo como farsa. É porque eles escondem essa produção. Assista, você vai ficar impressionado.
Internet é ótimo. Qualquer um pode ver o documentário, por mais esforço que se faça para fingir que ele não existe.
Viva aos meios de comunicação.
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http://www.celsojunior.net/blog/2007/02/22/bbc-confirma-a-rede-globo-manipula-o-telespectador/
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Na briga entre a Globo e o ACM, eu sou ACM desde criancinha.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
O poder da gravata.
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Todos sabemos que é uma associação com a idéia de poder. O chefe usa gravata.
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É porque a gravata é um símbolo fálico e também é por isso que ela é uma peça do vestuário masculino, apenas. O talleiur é criado dispensando a gravata. Lógico.
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Quer dizer, até o dia em que a pós-modernidade propuser a subversão e a desconstrução desse conceito. Já deve estar acontecendo em algum lugar da moda, se não me falhar o faro para as sacanagens que essa turma apronta com as identidades. Um dia eles vão lançar calcinha para o homem moderno metrossexual e vai ser um sucesso de vendas moderninho e descolado.
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Particularmente não gosto de gravata, mas vale a menção de que os homens de poder de nossa sociedade andam com um pau no peito, à mostra. Um sinal subliminar de autoridade fálica. Símbolos. É por isso que gravata curta demais passa a impressão do ridículo, do incompetente e longa demais de exagero, de palhaço que se exibe. É por isso que quando toca o hino nacional, todo mundo fica de pé e abotoa o terno; pra esconder, em sinal de respeito patriótico, o seu pau. Sacou?
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Se eu fosse um historiador da moda eu diria que as gravatas estão com os dias contados. Vai acabar, como acabaram a cartola e a bengala; peças do vestuário que a gente discute outro dia, respectivamente, a altura e o cetro.
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O drama da moda feminina é a inexistência da gravata, diria Freud.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Mulher trai menos que homem!
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O coração de Bia batia forte. Estava trêmula, uma mistura de ódio, repulsa e algum outro sentimento que ela não identificava corretamente, mas que não a deixava pensar em outra coisa. .
Como ele ousava lhe fazer uma proposta daquelas? Quem ele pensava que ela era? Iria contar tudo a Roberto quando ele chegasse. Ah se ia. E aí aquele calhorda ia ver só.
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Bateu forte a porta de casa atrás de si. Ainda faltavam duas horas até Roberto chegar do trabalho depois de pegar as crianças. Era esperar e contar tudo. Ele ia ficar furioso, com certeza. Esse cretino ia se arrepender de ter mexido com uma mulher séria, uma mulher direita.
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Amassou o pequeno papel contra o peito, ruminando ódio. Tentava pensar em outra coisa, mas não conseguia. Sentia um calor forte, daqueles que tinha quando ficava vermelha de raiva, mas era diferente dessa vez. Fez menção de rasgar o pequeno bilhete, mas parou a tempo: e se Roberto não acreditasse em sua simples palavra? Não, o bilhete daquele calhorda devia ser mostrado intacto. Era uma prova da desfaçatez do sujeito.
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Jogou o pequeno papel em cima da mesa. Depois voltou atrás e o colocou em cima da geladeira, sob o jarro de flores. Um dos meninos podia pegar aquele papel imundo antes que ela pudesse mostrar a Roberto.
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Ligou a televisão para esperar a chegada do marido. Sentou no sofá por algum tempo enquanto a TV zumbia qualquer assunto que ela não conseguiu prestar a menor atenção. Foi até a cozinha, abriu a geladeira e bebeu água. Ela não havia notado que suas pernas tremiam. Era o ódio em forma de tremedeira. Esse sujeitinho ia ver só.
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Daniel via Roberto todos os dias no trabalho. Todos os dias! Como podia ter escrito aquilo para ela? Mau amigo, hipócrita, mentiroso, cretino.
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Safado.
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“Bia;
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Vão cortar gente na empresa, como você sabe. O Roberto está na minha lista.
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Se você me visitar terça, posso mudar isso. Ligue pra marcar uma hora.
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Daniel – 76548712”
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Um bilhete safado de três linhas. Leu mais uma vez. Revoltada. Porque lia e relia um bilhete de três linhas, afinal? Sentiu-se um pouco ridícula por estar tão incomodada. Amassou o papel de novo e o guardou em cima da estante, dessa vez.
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Que audácia! Que canalha! Escreveu de próprio punho e assinou. Louco. Podia dar até processo. Mas isso, sabia ela e sabia o canalha, exporia para sempre Roberto. Ela tinha uma família, uma reputação a zelar. Ir à justiça contra o assédio possivelmente geraria comentários de que era uma mulher infiel, qualquer um acharia essa história muito estranha. Quem ia acreditar em um assédio assim, do nada? Bia odiou o machismo do mundo com todas as suas forças: só porque era mulher alguém veria culpa nela, de algum modo.
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Roberto saberia o que fazer, que fosse um processo ou uma bela surra naquele sem vergonha. Era só esperar ele chegar. E no bilhete Daniel ainda dava uma ordem: “Ligue pra marcar uma hora”. Filho da puta.
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O calor não passava. Mas aos poucos foi ficando mais calma, a fúria se transformando em asco e desconforto. E leu o bilhete mais algumas vezes, sempre reforçando seu próprio nojo diante daquela proposta suja. Ela era uma mulher casada na igreja, com filhos. Um desrespeito vindo de um verdadeiro crápula. O choque com a imundície daquele papel não passava.
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A demissão de Roberto não significava nada diante de seu amor, de seus filhos, de seu casamento. Ela sequer cogitava a hipótese de ceder, só lhe subia um ódio incontrolável por Daniel. Crápula manipulador. Sujeitinho. Se valendo do cargo para comer a mulher do amigo. Filho da puta.
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Bebeu mais água e colocou o bilhete no bolso: era mais seguro. E esperou Roberto, e as crianças. Imaginou sua reação diante do fato e ponderou que isso bem podia acabar em tragédia. Na verdade ela secretamente desejou que Roberto tivesse uma reação assim, mesmo sendo uma mulher pacata. Seu maior medo era de que ele reagisse civilizadamente e não a defendesse com unhas e dentes e força bruta, se necessário.
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E se Roberto, ao ver aquela injúria, simplesmente resolvesse pedir demissão e não arrebentasse a cara daquele filho da puta que tinha vindo mexer com a mulher dele? No fundo, ela percebeu, se sentiria pouco amada. Ao mesmo tempo não desejava tragédia nenhuma. Bia descobriu que incômodo é pior que ódio, porque o ódio se define claramente pra gente: o incômodo não; é pastoso, indefinido, a gente não sabe porque não consegue pensar em outra coisa.
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Ponderou que Roberto perder o emprego, demitido ou pedindo demissão era por si só uma tragédia. Teve ainda mais ódio de Daniel por colocá-la numa situação daquelas: agora o mínimo era que Roberto não trabalhasse mais em um lugar onde teria como chefe alguém que mandava bilhetes para sua mulher. Daniel não deixava outra saída senão a demissão de Roberto, e somada a uma mágoa, ainda. Cretino.
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Ele não tinha esse direito. Ele havia tomado uma liberdade que não era sua. Ele havia incomodado a paz de uma mulher fiel. Ele ia ver só quando Roberto chegasse. Ele ia arrebentar a cara desse pervertido. Safado.
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As crianças chegaram fazendo algazarra e Roberto trouxe compras. Ela tentou disfarçar durante algum tempo seu desconforto e Roberto disse:
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“As coisas estão difíceis na empresa. É essa tal crise mundial. Eles vão demitir gente, mas o Daniel me garantiu que meu trabalho é importante pro setor dele, acho que vai dar tudo certo.”
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“O Daniel não presta.” – Respondeu secamente, enquanto amassava o bilhete no bolso, com a mão suada.
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“Que maluquice, Bia, na comemoração de fim de ano vocês pareceram se dar tão bem...ué, você não fez o jantar hoje, querida?” – Roberto fuçava as panelas com sua fome habitual – “Pensei que era na terça que íamos levar os meninos no Mc’Donnalds...”
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Depois de uma pausa, Bia viu-se respondendo algo impensável.
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“Podia ter me avisado, né Bia? Eu sustento essa família mas nessa casa parece que sempre eu sou o ultimo a saber de tudo.”
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“É, Roberto. Chama os meninos pra gente ir.” – disse Bia, suspirando conformada diante de sua escolha.
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E duas semanas depois Roberto foi demitido, de qualquer forma.
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Mas ninguém chorou como Bia.
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Filho da puta.
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Adeus Bush.
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"Companheiro Bush;
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Espero que você seja lembrado por gerações por todos os seus atos de bravura e coragem. Que as gerações futuras mencionem seu nome para sempre.
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Porque é frase de Lincoln que para conhecer um homem devemos dar poder a ele. Que sua memória seja eterna e que seus filhos carreguem seu sobrenome, companheiro Bush, onde quer que forem.
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Que seus atos praticados precedam sua prole onde quer que ela vá, até o último dia da terra.
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Que você saiba que sua vitória é completa nesse novo mundo e que homens como eu estão velhos e morrendo.
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Que tua filha saiba que se casará com alguém muito mais parecido com você do que comigo. E que esses serão seus descendentes.
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Que você saiba que seus netos o terão como exemplo ao invés de se espelharem em mim.
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Que tua mulher te olhe nos olhos quando for se deitar com ela.
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Posto que você, certamente, possui grande honra pessoal. E é um exemplo brilhante desse novo tempo.
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E é por isso, que os povos te amam e onde quer que vá tu consegue reunir multidões. Porque és o novo homem desse novo mundo. Você venceu.
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Que os historiadores do futuro te dediquem muitas páginas. Que eles narrem a natureza profunda do teu ser. Que arautos proclamem teus feitos e tuas decisões para sempre. Que sua memória seja eterna. Nunca nos esqueceremos do homem que você foi.
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Desejo que você encontre seus ancestrais na morte, assim como brevemente encontrarei os meus. Que você conte a eles o que fez com o tempo que te foi dado. Eu contarei aos meus como vivi. E porque vivi. Que as almas desses ancestrais te abracem conforme todo o teu merecimento.
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Que Deus o abençoe na justa medida de sua alma. Que sejam feitos poemas narrando exatamente quem você foi. E que sejam poemas eternos.
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Que cada mãe iraquiana te abençoe. Que cada ancião afegão conte aos netos sobre você e o homem que foi. Que cada pessoa o tome como exemplo de acordo com seu mérito, companheiro Bush.
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Que seus feitos sejam louvados para sempre. Que ninguém se esqueça de ti.
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Nós, heróis que sucumbimos um a um nesse novo tempo, te saudamos.
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Como Alexandre saudou as mulheres do harém de Dario, o Rei da Àsia que fugia para não ser morto.
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Eu, Aquiles, Saladino e cada herói; te saudamos por tudo quanto és. Que você esteja para sempre ao nosso lado na história para que te façam imortal nas comparações.
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Te saudamos, companheiro Bush.
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Que te saúdem os jornalistas com sapatos e os historiadores com a caneta. Por toda a eternidade.
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Viva eternamente no coração dos povos o legado que plantaste. Vive com teu legado. Vive para sempre.
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Do seu amigo, fraco, doente e no leito de morte
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mas ainda assim sorrindo;
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Fidel"
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A Pós-Modernidade tem os heróis que merece ter.
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Nem mais, nem menos.
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Onde você guarda o seu racismo?
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Em homenagem ao Coronel que espancava negros como animais e que construiu em sua assepsia moral monstruosa que sua filhinha era proibida para essas bestas selvagens.
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Em homenagem a todo patrão engomadinho que acredita que o sistema jurídico o protegerá da fúria do negro que vigia suas posses.
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Em homenagem a todo playboy que esculacha o negrinho no colégio.
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Em homenagem ao cidadão de bem, que acha que preto pobre é bandido e que os negros possuem uma tradição de selvageria que precisa ser contida em jaulas.
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Em homenagem a você, que não se admite racista e se recalca.
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Pra você que é frouxo e não consegue aceitar os fatos, hoje escrevo.
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Foi você quem ensinou sua filhinha que negão é bom demais.
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Porque sua opressão é resignificada pelo próprio machismo patriarcal. Eles são, simbolicamente, mais viris do que nós, brancos. Eles, simbolicamente, tem o pau maior. E foi você quem ensinou isso a ela, através da cultura racista que você, não assumidamente, ajuda a propagar. Quando afirmou que são feras, que são irrascíveis, preguiçosos e instintivos você cavava sua própria sepultura.
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E eu sei que você, facistinha, se inferioriza quando eu digo isso. Eu sei que dói. Porque sua superioridade racial é só um mecanismo de medo que você carrega aí dentro. Só estou te mostrando o merda que você é. A culpa é sua e você merece saber que seu anjinho chora de tesão ao imaginar um negro forte e suado esporrando ela toda.
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Entendeu agora porque você é um merda? ;-)
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Bondage com alma.
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Gostei dessa restrição aí em cima, por exemplo. Ela é bela porque forma uma teia onde nossa mosquinha está devidamente privada de uma identidade pessoal mais complexa que sua bunda. Joelhos juntos com calcanhares separados são o sinal universal de humildade pré-coito e gosto de saber que, lá onde não vemos na foto, há uma cabecinha sutilmente inclinada pra baixo. Quando a bunda de uma mulher está inclinada em plano superior a sua cabeça você realmente pode imaginar o que isso significa.
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Exposta. Prestes a ser fodida sem dó. Sua.
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Não se trata de restringir os movimentos, apenas, mas de propor uma nova dignidade libertadora.
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É como arte, só que não fazemos sucesso.
sábado, 10 de janeiro de 2009
Homenagem ao programa educacional do PSDB.
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Afinal são elas que fracassam quando o retardo mental simplesmente se manifesta em forma de poesia.
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
O conceito demodê de certo e errado.
Alguém pode dizer que certo e errado são meras perspectivas sobre o objeto analisado, mas ninguém pode viver na amoralidade de afirmar que não existe o "nosso" certo e errado.
É muito bom quando nós evitamos nosso erro antes que ele aconteça. Salvamos o dia, somos heróis de nossa própria história. É bom.
O que aprendi (e ainda aprendo, relutante todo dia) é que, dependendo do caso, se você abre mão da ambição de querer algo que pra você é errado, você se torna algo mais.
Proponho que re-signifiquemos nossas vidinhas epicamente. Suas escolhas não são mero cotidiano.
Seja algo mais que um mero peão. Eles só andam pra frente no xadrez, casa a casa. Como se não tivessem escolha.
Nós temos.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Dominação Masculina - Umas idéias.
É claro que a própria experiência BDSM inclui algum perigo físico intrínseco que é combatido com uma cultura da responsabilidade entre Top e Botton. Assim aprendemos uma cultura sm que diminui riscos das práticas reiterando a responsabilidade do Dominador sobre "sua peça".
Mas tirando isso, acredito que a Dominação Masculina, como expressão sexual do próprio patriarcado, nos proponha sempre a idéia do provedor, do pai, daquele que protege. Eu não conheço o processo das Domme mas conosco essa idéia é extremamente poderosa.
Porque por exemplo, mesmo em relações baunilhas, é comum que nós infantilizemos nossa interlocutora? Muitas vezes as tratamos como crianças porque em algum lugar sabemos que isso as fragiliza diante de nós, como filhas. Disfarçados em certos mimos e carinhos vai a mensagem: "Você é criança e não sabe das coisas".
Nesse sentido a Dominação Masculina circula em torno da idéia do Pater. E isso fundamenta nosso amor e zêlo por nossas meninas, o sentido de proteção da Dominação Masculina.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Generosidade Patriarcal.
Reuni peças de propaganda feminista radical. Segundo sua teoria o patriarcado é "a ordem de supremacia masculina que feminilizou a submissão e sexualizou a feminilidade".
Vocês sabiam que o objetivo último do feminismo radical é acabar com o sado-masoquismo? Justamente porque a mistura entre sexo e poder é um elemento histórico-cultural da dominação masculina. Isso significa que uma Domme não é alguém que domina, mas que se dobra frente aos símbolos de poder do próprio patriarcado. Cruel a visão dessas moças.
Naturalmente, eu faço o papel de adversário dessas idéias, mesmo que elas façam sentido teórico, por solidariedade a minhas amigas Dommes. Prefiro as Dommes, elas são muito menos cruéis que as feministas radicais ao lidarem com homens. Deve ser por corporativismo sexista meu, mas acho as Dommes legais. Mesmo assim, vou dar uma força para as feministas radicais nessa disputa.
Meu jeito de ajudar é publicar as peças de propaganda feminista radical e trechos (integrais, sem manipulação) para que as mulheres possam ter acesso a essa fantástica libertação intelectual e política.
Ah, fala a verdade, vai. Você sempre sonhou defender essas idéias.
Tenho certeza de que ao publicar esses cartazes estou contribuindo para o movimento feminista radical. Dando a você, mulher, uma oportunidade única de se juntar a companheiras que defendem um rompimento sadio conosco. Somos mesmo opressores históricos, você realmente devia estar com elas e não de coleira obedecendo um "Troll sexista machista e opressor".
Lembre-se: O orgasmo pode ser atingido com auto-estímulo. Não compre vibradores, contudo, eles são produto da sua obssessão fálica. Não se engane pela mera anotomia confortável.
De resto, não posso fazer muito mais para ajudar a dar visibilidade a essa causa justa. Deve ser suficiente publicar suas próprias peças de propaganda. Você vai formar rápido juízo sobre que lado deve estar. Afinal, peças de propaganda servem pra convencer as pessoas.
Tenho certeza de que você vai formar sua opinião rapidinho.
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"A ordem de supremacia masculina feminilizou a submissão e sexualizou a feminilidade."
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"Atitudes e comportamentos sadistas e masoquistas entre lésbicas, de fato, são bom exemplo de como nós internalizamos idéias abusivas assim como todo mundo faz. Nós estamos seduzidas pela dominação masculina - porque nós vemos que é ali que poder reside. A gente ainda se ilude se pensarmos que é possível “encenar” o estuprador sem se tornar o estuprador."
"Não deixe que deturpem e vendam sua sexualidade, pornografia NÃO É LIBERDADE."
Boa militância, meninas!